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Depois que tivermos passado por um verdadeiro processo de auto conhecimento, Ninguém poderá “roubar” a nossa auto confiança. A Inspiração vem de dentro e transforma a nós e ao planeta. Estar confiante e realizar.
Deusa Lunar Asteca Coylxauhqui nos abençoa.

coyolxauhqui

Em 1978 nas escavações da cidade do México, foi encontrada uma grande pedra com uma inscrição. Era uma antiga lenda descrevendo a disputa entre Coyolxauhqui e Huitzilopocchtli, seu irmão e deus do Sol.

Na Mitologia Asteca Coyolxauhqui é uma deusa símbolo da lua. Seu nome significa “Mulher com sinos de cobre em seu rosto”, é quando a lua cheia sobe e fica vermelha, você pode vê-los.

Sua mãe, Coatlicue, tornou-se magicamente grávida quando uma coroa de penas caiu no colo. Acreditando que sua família tinha sido desonrada, o Coyolxauhqui irritado pretendia matá-la, mas a criança Huitzilopochtli, cujo nome significa “Colibri à Esquerda” (ao sul, ou seja, o Sol), surgindo desde o ventre totalmente blindado, defendeu sua mãe e matou Coyolxauhqui. Cortou sua cabeça e atirou-a no céu, onde tornou-se a lua.

O combate entre Coyolxauhqui Huitzilopochtli da Lua e do Sol representa a alternância de dia e de noite.
Coyolxauhqui em um nível pragmático pode indicar a rivalidade entre irmãos. Em um maior nível, este dia representa a energia necessária para transcender as diferenças e ser capaz de mover o espírito para um plano superior.

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Alraune, a deusa da sorte e da magia, pode ser homenageada com oferendas de raiz de mandrágora. Essa raiz era utilizada na confecção de amuletos de proteção e boa sorte.

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Este gênero é composto por seis espécies de ervas perenes, sem caules, em formato de pequenas rosetas de folhas ovaladas, com grandes raízes bifurcadas que lembram formas humanas, distribuídas desde regiões mediterrâneas até o Himalaia. Mandrágora é o antigo nome grego para a planta e pode ser uma corrupção de nam tar ira “droga masculina de Namtar” (Assíria), uma vez que a planta era reputada por curar esterilidade.

Mandrágora officinarum medra em encostas rochosas na região mediterrânea. Ocasionalmente é cultivada em jardins como curiosidade. Suas flores pequenas, de coloração variando de branco a azul-esbranquiçado, aparecem ao nível do solo na primavera e são seguidas por frutos aromáticos, amarelos. O cheiro que emana é muito desagradável. Em geral, não se trata de uma planta fácil de identificar, principalmente pelo fato de a parte externa ser apenas constituída por um pequeno tufo de erva.

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A Mandrágora é uma planta estranha, tanto na aparência quanto nas associações feitas de suas propriedades. A raiz bifurcada se assemelha a uma forma humana e era antigamente considerada como um afrodisíaco e cura para esterilidade. Suas propriedades narcóticas e alucinógenas foram exploradas em bruxarias e rituais de magia durante as Idades Antiga e Média. Era considerado ser fatal para uma pessoa comum desenterrar uma planta, pois os gritos agudos de sua raiz o assustaria, levando-o à morte: consequentemente era tradição amarrar a raiz a um cão para este a puxar.

Apuleio,…” no século V d.c., descreveu assim: “Em uma noite sem lua, deve-se ir ao lugar onde cresce a Mandrágora e começar a cavar com um instrumento que não seja de ferro. Quando tiverem sido descobertos os braços e as pernas, amarre-se a estas uma corda, cuja outra extremidade será fixada à coleira de um cão esfomeado. Lança-se o mais distante possível um pedaço de carne: o animal precipitar-se-á para pegá-lo e, assim fazendo, extrairá do terreno a raiz. Nesse exato momento, a planta fará ouvir seu grito terrível de angústia que pode matar o homem; no instante em que o cão a arranca, deve-se ter o cuidado de soprar ruidosamente dentro de um corno, cobrindo dessa forma o berro agonizante do vegetal, salvando a própria vida. Porém, a morte da planta exige um sacrifício: deve-se, portanto, matar o cão para não pagar a prodigiosa aquisição com a própria vida”.

Como parentes próximas, Atropa beladona, Hyoscyamus niger e muitas outras solanáceas, Mandrágora officinarum contém alcaloides, é venenosa e contém um potente sedativo e analgésico. Em quantidades suficientes, estes induzem um estado de torpor e obliteração, propriedades essas que eram usadas em cirurgia antigas. Mandrágora officinarum se tornou uma preparação homeopática oficial em 1877 e hoje raramente é usada para qualquer outro propósito. Mandrágora officinarum não deve ser confundida com Podophyllum peltatum (mandrágora americana), uma erva medicinal usual, frequentemente também chamada simplesmente de mandrágora.

As partes usadas são as raízes. Uma erva sedativa, analgésica, que tem efeitos purgativos e eméticos. A erva era usada antigamente internamente para aliviar a dor, como afrodisíaco, e para o tratamento de desordens nervosas.

Mandrágora é citada na bíblia em Gênesis 30, 14-16

14 Um dia, por ocasião da ceifa, Ruben saiu ao campo, e, tendo encontrado umas mandrágoras, levou-as à sua mãe Lia. Raquel disse a Lia: “Rogo-te que me dês as mandrágoras de teu filho”

15 Lia respondeu: “Já não é bastante o teres tomado meu marido, para que queiras ainda as mandrágoras do meu filho?” – “Pois bem, tornou Raquel, em troca das mandrágoras do teu filho, (permito) que ele durma contigo esta noite”

16 À noite, quando Jacó voltou do campo, Lia saiu ao seu encontro: “Vem comigo, disse-lhe ela, eu te aluguei em troca das mandrágoras do meu filho”. E Jacó dormiu com ela aquela noite.

E também em Cântico dos Cânticos (Cantares de Salomão) 17, 13-14

13 Pela manhã iremos às vinhas, para ver se a vinha lançou rebentos, se as suas flores se abrem, se as romãzeiras estão em flor. Ali te darei as minhas carícias.

14 As mandrágoras exalam o seu perfume; temos à nossa porta frutos excelentes, novos e velhos que guardei para ti, meu bem-amado.

Pesquisa feita no Blog:
http://plantasmagicas.blog.com/mandragora/

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